Meeting: Tahereh Mafi

Tahereh chegou ao Caesar Park na última quarta-feira, dia 11, esbanjando simpatia. Com um sorriso contagiante, acenou para os leitores que a esperavam na frente do hotel.

Os fãs entraram em grupos de cinco pessoas. Eu fui a primeira do meu grupo a falar com ela. Ai nervoso! Logo que eu cheguei perto da mesa onde a autora estava sentada, ela levantou e me abraçou. E antes mesmo de ela autografar o meu livro, conversamos um pouquinho, é claro.

Comentei que algumas pessoas classificavam Estilhaça-me como distopia e outras não, perguntei como ela via o livro. Tahereh disse que era realmente uma boa pergunta e me surpreendi um pouco com o “eu não sei” dela. Ela apenas escreveu a história de forma a focar Juliette, uma menina que vive em um mundo distópico, ou seja, o principal fator a ser desenvolvido foi a personagem e não a sociedade. Devo dizer que esse foi mais um ponto criativo da obra. Engraçado que depois de toda a nossa “discussão” sobre o livro ser uma distopia ou não, ela repetiu o “eu não sei” e ficou com um olhar como se várias ideias e questões estivessem surgindo em sua mente.

Já tinha essa concepção, e ela se acentuou depois da conversa com a Tahereh… Ela não construiu uma distopia fraca pela ausência de detalhes, porque ela não quis construir uma distopia. Ela só introduziu o mundo distópico para ambientar a sociedade que a personagem se encontra, mas assumo estar realmente curiosa para descobrir se ela manterá essa linha ou em algum momento colocará os holofotes na sociedade.

Além disso a parabenizei pelos artifícios utilizados na narrativa, os rasurados, as repetições. Ela disse que quis transmitir a maneira de pensarmos e que é legal observar como o texto vai se modificando conforme a personagem vai  crescendo e se tornando mais forte.

Ela autografou meu livro, disse meu nome com um sotaque lindo, tiramos a foto, ela me abraçou de novo e agradeceu, em português. Na vez do meu noivo ela tentou aprender o nome dele. Ela foi muito atenciosa tentando repetir comigo até acertar. AWWW *-*

Outras informações:

  • Se você quiser dar um lenço a Tahereh fique à vontade. Ela não vai levar a mal, pelo ao contrário vai adorar.
  • Unravel Me está escrito, mas se encontra em fase de revisão. Tahereh chegou a perguntar a equipe da NC se eles já tinham o original. A resposta foi negativa, mas quem sabe se a Novo Conceito não acaba recebendo logo logo para tradução a ponto de a diferença do lançamento nos EUA e aqui no Brasil não serem tão grandes?
  • A autora conversou conosco em inglês, espanhol e até arriscou um pouquinho de português.

Antes do nosso grupo sair, a chamei e perguntei se pronunciei o nome dela certo e ela me corrigiu – vi muita gente na fila do lado de fora do hotel com medo de falar o nome dela e errar, mas eu penso que é interessante, ao menos, tentar aprender a pronúncia correta, acho que dessa vez eu consegui risos.

É uma pena que o encontro foi tão rapidinho, por mim eu ficava horas conversando com ela e a trazia para casa! Ainda tenho taaaaaaantas perguntas, mas definitivamente valeu muito a pena conhecer essa autora e pessoa incrível. Não sou fã de superlativos, mas só posso descrevê-la de uma maneira:

Ela é fofíssima


De acordo com a equipe da Novo Conceito, o Corban Addison e a Lucinda Riley só irão a Bienal de SP mesmo (pena, estava doida para conhecer a Lucinda) e Safe Haven, o último romance do Nicholas a ser lançado pela editora, ainda não tem previsão de lançamento nem título definido, porém deve sair até o final do ano.